brasil colonia

UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ

Curso: Licenciatura em História
Profª: Ivanice Frazão
Aluno: Cleyton Vasconcelos
Disciplina: História do Brasil II

Fichamento: A crise do colonialismo Luso na América Portuguesa 1750/1822

João Pessoa
2014
A crise do colonialismo Luso na América Portuguesa 1750/1822: (pp. 111-127).
CARDOSO, Ciro Flamarion S. A Crise do colonialismo Luso na América Portuguesa: 1750/1822. 6.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1996.

A América Portuguesa em 1750

“Em principio, se bem que não haja razões para esperar que as datas redondas tenham um significado especial, no caso de 1750 e, como depois se verá, também de 1850, é preciso aceitar terem ocorrido alguns fatos marcantes por si mesmos ou como indicadores do fim ou do início de períodos reconhecíveis” (p.111).
“Em 1808 com a instalação no Rio de Janeiro da Corte Lusa e em 1815, com a elevação do Brasil a reino unido a Portugal e a Algarves, a tendência constante a utilizar-se das possessões do Nov Mundo só como fonte inesgotável, segundo parecia, de recursos fiscais extorquidos das maneiras mais variadas e por vezes mediante escandaloso arbítrio, eis aí fatores que acabariam por levar à separação entre América portuguesa e a metrópole. Apesar de que o surgimento da economia e da sociedade do ouro tivera importantes efeitos integradores. Os abastecimentos das minas provocaram fluxos de boiadas e, muitas vezes, de escravos do Nordeste – Piauí, Pernambuco, Bahia (apesar de uma proibição do caminho baiano às minas, levantada em 1711 embora persistissem algumas limitações)” (p.112).
“O próprio fato do surgimento, nas zonas da mineração, de uma rede urbana de relativa densidade e consistência no interior do continente, com uma presença constante da autoridade metropolitana, era poderoso fator de integração, por criar uma espécie de relais entre coisa tradicionalmente mais povoada e controlada e as vastidões de um interland já então imenso.