Brasil colonia
Gilberto Freyre: miscigenação (hibridismo) e sociedade patriarcal.
A miscigenação fora muito importante para a formação do brasileiro. Importante para preparar a estrutura que as próximas gerações de portugueses encontrariam, e para nos mostrar que somente a colonização portuguesa seria possível nas terras brasileiras. Em contrapartida, fora responsável pela disseminação de pragas e doenças não antes encontradas entre os autóctones.
A família patriarcal é o fator preponderante na estruturação social e agrária no Brasil. Essa estrutura agrária era necessariamente escravocrata, e desenvolvida pelos portugueses em consequência da falta de riquezas organizadas, ou seja, o ruralismo no Brasil foi uma consequência do clima e do solo diferente para o plantio do de Portugal. Tudo era desequilíbrio, diferentemente do que se dizia desde a primeira discrição do solo, feita pela famosa carta de Pero Vaz de Caminha: “tudo que se planta dá”. Uma terra de alimentação instável, dificultando a vida pros colonizadores do Brasil. Enchentes e secas, pobrezas e riquezas.
Grandes excessos e grandes deficiências. Nada mais natural a utilização do negro e do índio na força de trabalho e na formação da casa-grande. Uma consequência à colonização portuguesa quase sem gente, que já havia se implantado em Ceuta na África e mantinha relações com este e outros povos africanos, facilitando o comércio de escravos para sua nova colônia. E a família colonial, quer vindas de Portugal, quer da união com gente da terra é que possibilita a fazenda, incentiva a compra de escravos e introduz o mando político. È também muito contrária aos objetivos da Companhia de Jesus que não permite: “Nenhuma individualidade nem autonomia pessoal ou de família. (FREYRE, 2001, p. 96). Enfim a família rural dá rumo a colonização portuguesa no Brasil. Chocando-se com a idealizada pelos jesuítas.