brasil caboclo
Muitos índios, poucos portugueses, misturados pelos jesuítas, eis que nasce o Brasil Caboclo... Um lugar de beleza extraordinária chamada a Amazônia...
O chamado Jardim da Terra, que possui imenso tamanho. La existe o mistério, o mito das riquezas, do ouro e da prata. Das mulheres guerreiras, de gigantes e de anões, das drogas e das plantas fantásticas. Aziz Ab’Saber diria que a Amazônia convive com raízes que ainda são pré- históricas e que copia o que existe de mais moderno no mundo no mundo ocidental e que em termos futuros temos os maiores recursos hídricos de rios, riachos e igarapés, de rios brancos, negros e violáceos, o maior domínio de natureza tropical e as florestas com a maior biodiversidade da terra.
A exuberância do Brasil Caboclo amazônico. Muito sol, muita água, muita planta.
Com a chegada dos Europeus vieram as doenças que entraram no corpo dos índios para dizima-los. Foi sarampo, a bexiga, as caries dentarias, a caxumba e as gripes e todas mataram grande numero de índios. E os que sobreviveram foram transformados em escravos para a coleta de drogas no sertão ou ficavam sob o controle da catequese de jesuítas, carmelitas e franciscanos. Morreram aproximadamente 2 milhões de índios em 30 anos.
Este caboclos se transformaram em índios genéricos, sem língua própria, sem identidade. Uma enorme massa de índios, de poucos brancos e negros formou uma nova matriz étnica. Falavam o tupi, uma língua estrangeira que lhes foi trazida pelos jesuítas. O português era apenas a segunda língua, que foi se firmando, graças aos esforços, no segundo reinado. Viviam das drogas do sertão e da abundância da natureza, da forma mais rudimentar e primitiva.
A partir de 1880 aconteceu a primeira grande transformação, que marcou o seu maior florescimento econômico. A borracha abriu um ciclo econômico vinculado com a exportação, com a Europa.
Para lá é que eram drenados todos os recursos. O seringueiro levava