Botox
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|O Botox, da americana Allergan, tem mais um concorrente no país. O laboratório brasileiro Cristália lançou o BTXA, |
|fruto de uma parceria internacional com a chinesa Lanzhou Institute of Biological Products. Inicialmente, o produto |
|nacional disputa o mercado de toxina botulínica tipo A, usado no tratamento de doenças neurológicas. Estima-se que |
|esse segmento responda por 35% do faturamento da toxina no país, que movimenta perto de R$ 100 milhões por ano. A |
|maior parte do mercado dessa substância, no entanto, destina-se ao tratamento estético, que responde pelos 65% |
|restantes. Essa não é a primeira incursão do Cristália em mercados dominados por multinacionais. Dona de um |
|faturamento anual de US$ 120 milhões, a empresa já havia anunciado que está finalizando estudos para lançar um |
|concorrente do Viagra, da americana Pfizer, que lidera o setor de medicamentos contra disfunção erétil no país. A |
|idéia é disponibilizá-lo no início do próximo ano. Além do BTXA, o Botox já enfrenta a concorrência do Dysport, do |
|também grupo nacional Biosintética. Contudo, Carlos Alberto José, diretor de marketing da Allergan no país, lembra |
|que cada produto de toxina botulínica tipo A tem particularidades, quanto à dose e procedimentos de fabricação. |
|Importado da Irlanda para o país, o Botox faturou perto de US$ 439 milhões no mundo em 2002, sendo que a Allergan |
|registrou uma receita de US$ 1,4 bilhão. A companhia não revela números no país, apenas afirma que o Botox é o seu |
|produto número um. O executivo garante que não vai modificar a estratégia do medicamento. "O Botox existe há mais de|
|20 anos para fins neurológicos. E é usado para tratamento estético desde 2000. Além disso, o produto está liberado |
|na Ásia, Estados Unidos, Europa e