botanica
BELÉM-PARÁ
2013
Hydrocotyle leucoce
ACARIÇOBA MIUDA
Planta de origem africana, comum nos jardins do Rio de Janeiro, é uma planta que dizem ser tóxica, mais que pode ser usada em casos de doenças de pele.
Descrição: Planta da família das Apiaceae.
Herbácea rasteira, com grandes folhas longipecioladas, crespas, petaladas, e inflorescência ramosa, flores esbranquiçadas, frutos pequeninos, com duas sementes dentro, em forma de cápsula chata.
Partes usadas: Toda planta.
Habitat: É comum no Rio de Janeiro, e segundo Barbosa Rodrigues a planta cresce espontaneamente nos lugares úmidos e sombrios. No Jardim Botânico do Rio de Janeiro há vários exemplares. É também conhecida na África e na Ásia pelos mesmos nomes vulgares. Encontrada em todas as regiões quentes do mundo e floresce em setembro (no Brasil).
Origem: Nativa, não endêmica do Brasil. O gênero inclui aproximadamente 20 espécies de pequenas ervas perenes que medram na África Meridional e na maioria das partes das regiões tropicais.
Propriedades: Calmante, diurético, hipotensor, tônico cerebral, aperiente, desobstruente, emética, (em dose elevada), tônica.
Indicações: O decocto da raiz usa-se para afecções do baço, fígado e intestino, diarréia, hidropisia, reumatismo, sífilis. Das folhas não se faz uso interno. Afirma-se que são venenosas.
Exteriormente se usa o decocto da planta toda para combater as sardas e outras manchas da pele, sardas e outras manchas dérmicas, mastigatório, erisipelas, escrófulas, sífilis, morféia, afecções tuberculosas.
Modo de Usar: Cremes ou pomadas ou ingeridas as folhas secas complementando o tratamento da pele. Usar apenas com acompanhamento médico. Em caso do uso de comprimidos não ultrapassar a dose de 1 gr por dia. O suco da planta: sardas e outras manchas dérmicas. Preparada em pasta, serve como mastigatório.
Toxicologia: Em doses elevadas produz sintomas de envenenamento, como atordoamento, vacilações dos membros,