Bosão de higgs
Quando apenas tinham passado 10-42 segundos após a ocorrência do Big Bang, acredita-se que a temperatura terá sido cerca de 1032 K. Nessa altura, todos os campos oscilavam violentamente. Quando houve uma descida da temperatura, o campo de Higgs condensou num determinado valor ocupando todo o espaço. Assim, o Universo ficou totalmente preenchido com o campo de Higgs, um campo uniforme, invisível e não nulo.
Representação do campo de Higgs
Este campo é constituído pelos bosões de Higgs, que se supõe que sejam as partículas que conferem massa a todas as outras partículas, sendo por isso um campo muito importante para o Mundo ser tal como o conhecemos.
Assim, o campo de Higgs interage com as partículas subatómicas, dando-lhes diferentes massas: quanto maior é esta interação, maior é a massa das partículas. Como por exemplo, o quark top tem mais massa que o eletrão, pois interage mais com o Campo de Higgs. Também é possível perceber que se o Campo de Higgs não existisse, nenhuma partícula teria qualquer massa.
A existência deste campo foi proposta pela primeira vez em 1964, pelo físico inglês Peter Higgs, juntamente com outros colegas, após terem estudado as ideias de Philip Anderson.
Bosão de Higgs
Bosão de Higgs
O Bosão de Higgs, também conhecido por Partícula de Deus, é uma partícula elementar que explica a existência de massa nas outras partículas, sendo por isso importante para a comunidade científica. Contudo (ironia!) não se sabe a massa do bosão de Higgs.
A designação de Partícula de Deus foi dada por Leo Lederman nos 90. Alguns cientistas afirmam que Lederman escreveu um livro sobre a física de partículas, onde se referia ao bosão de Higgs como “The Goddamn Particle” (“A Partícula Maldita”) devido à dificuldade em ser detetada. Contudo, o editor do livro decidiu mudar o termo “The Goddamn Particle” para “The God Particle”, fazendo com que “A Partícula Maldita” se convertesse na "Partícula de Deus”.
Contudo, ainda existem