Borboleta Monarca
Resumo do Seminário
Canoas, Novembro de 2014
As borboletas monarcas são naturais das Américas do Sul e do Norte, mas já estão dominando o mundo. Foram avistadas pela primeira vez no Havaí por volta de 1840, depois em várias outras ilhas do Pacífico Sul entra 1850 e 1860, e no início de 1870 na Austrália e Nova Zelândia. Ninguém sabe ao certo como e por que ocorreu essa imigração, mas uma possibilidade é o transporte em navios, tanto como larvas levadas a bordo já adultas. Também existem duas subespécies da borboleta monarca: Danaus plexippus plexippus (a que faz as grandes migrações, vive na América do Norte) e a Danaus plexipus erippus (encontrada na América do Sul, não faz migrações). A rota das monarcas podem ser duas: as nascidas no Oeste dos EUA voam até Califórnia e as nascidas no leste e no sul do Canadá seguem para o México. Esses locais escolhidos pelas borboletas têm três principais elementos que garantem a sobrevivência: árvores, água e temperaturas amenas.
As florestas de Oyamel (um tipo de pinheiro) são os lugares perfeitos para esses animais sobreviverem durante o inverno, lá elas encontram árvores cercadas por outras árvores para pousar tranquilamente, protegidas de ventos e tempestades. Também encontram córregos para beber água e condições climáticas com nuvens e neblinas, as quais já estão acostumadas e auxiliam na preservação de energia.
No início da primavera as monarcas se tornam mais ativas, e começa a temporada de acasalamento, e com isso começam a longa viagem de volta para o norte. Durante essa volta para casa, as fêmeas vão colocando os ovos sobre trepadeiras e arbustos, e pouco tempo depois da postura dos ovos elas morrem, completando o seu ciclo de vida.
Pouco tempo depois da postura dos ovos, em plena primavera, as lagartas das novas monarcas já sofrem a metamorfose e se transformam em borboletas adultas. Estas borboletas nascidas no verão têm um ciclo de vida muito curto, duram de três a cinco