Bombas
6.1. Generalidades ® a maioria dos sistemas de abastecimento, nos dias atuais, possuem um ou vários conjuntos de bombas, seja para recalcar a água de mananciais de superfície ou de poços, seja para recalcá-las a pontos distantes ou elevados ou para repor a capacidade de adução de adutoras.
- Os sistemas que funcionam inteiramente por gravidade escasseiam-se cada vez mais, apesar das seguintes vantagens:
a) evitam as despesas com energia;
b) independem de falhas e interrupções no fornecimento de energia;
c) facilitam a operação e manutenção com a inexistência de equipamentos mecanizados;
d) eliminam o ônus adicional representado pelo pessoal e material necessários à operação e manutenção de estações elevatórias, etc.
- A localização de muitas cidades em cotas bastante elevadas em relação aos mananciais próximos, ou a enorme distância dos mananciais que se encontram em posição mais alta que a cidade, constituem obstáculos à adoção de sistemas quem funcionam por gravidade.
6.2. Classificação geral das bombas
a) Bombas cinéticas: centrífugas (fluxo radial, misto e axial); periféricas (estágio único e estágios múltiplos); especiais (de ejetor, de injeção de gás, de aríete hidráulico e eletromagnética).
b) Bombas de deslocamento direto: com movimento alternado (de pistão, de êmbolo, de diafragma); com “blow case” (de rotor único – de palheta, de pistão, de membro flexível, de parafuso); com movimento rotativo (de rotor múltiplo – de engrenagem, de lóbulo, de pistão circunferencial, de parafuso)
Obs.: Atualmente, há um predomínio quase total das bombas centrífugas da citada classificação em sistemas públicos de abastecimento de água, razão pela qual serão as únicas a serem estudadas.
6.3. Bombas centrífugas ® para atender ao seu grande campo de aplicação, as bombas centrífugas são fabricadas nos mais variados modelos:
- As bombas de fluxo radial são as denominadas centrífugas propriamente ditas. A