Bolsa família
ESCOLA DE COMUNICAÇÃO E ARTES- JORNALISMO
EVERTON LUIS ALMEIDA DE LIMA
Recentemente, um boato envolvendo o programa social Bolsa- Família chamou a atenção de todos os brasileiros. Centenas de pessoas foram até as agências da Caixa Econômica Federal sacar seus benefícios antes que os mesmo fossem recolhidos pelo governo. É desconhecido até o momento o resposável pela boataria, ou mesmo, os motivos que o levaram a fazer isso. O fato é que essa movimentação por parte dos beneficiários do Bolsa Família, levantou novamente a questão da dependência de quem participa de programas sociais em relação aos mesmo. Fica o questionamento: Por que o Brasil sendo a 6ª economia mundial precisa dar a uma significativa parcela de sua população uma ajuda mensal para que a mesma não passe fome? Pois bem, em 2003 quando assumiu a presidência, o ex-torneiro mecânico Luis Inácio Lula da Silva propôs ao seu governo um desafio: Acabar com a fome no Brasil. Para isso lançou aquele que seria o carro-chefe de seu governo o programa Fome Zero. O governo adaptou programas sociais já existentes – Vale Gás e Bolsa Escola - e os ampliou, criando assim o Bolsa Família e retirando mais de 40 milhões de brasileiros da linha de extrema pobreza. Fornecendo cerca de R$ 70,00 a esses brasileiros – desde que os mesmo repeitem as regras do programa, que incluem a vacinação das crianças e a frequência delas nas escolas - o governo não apenas garante a eles o acesso mínimo à alimentação, como garante também acesso mínimo das crianças à saúde e à educação. Mas por quê mais de 40 milhões de pessoas já não tinham acesso a esses serviços considerados básicos para a sobrevivência humana e garantidos pela constituição?
O governo que antecedeu o governo Lula, foi o do presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC). Este governo assim como os anteriores a ele, teve como pricipal fonte de preocupação o processo inflacionário da economia brasileira. Portanto,