Bolsa Família Sob Ótica Keynesiana: breve reflexão a nível de ensino médio
Alunos: Evelyn, Ercílio, Márcia, Marcelo, Paola, Pedro, Renata e Virgínia
Turma: 3I
Escola SESC de Ensino Médio
O Programa Bolsa Família
O programa consiste na transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o País. Resumidamente, o Bolsa família possui três eixos principais: a transferência de renda, as condicionalidades do programa e ações complementares. O primeiro eixo – transferência de renda – promove o alívio imediato da pobreza. O segundo eixo estabelece condições para o benefício, que reforçam o acesso a direitos sociais básicos como saúde e educação. Por fim, o último eixo diz respeito a programas complementares que objetivam o desenvolvimento das famílias, de modo que os beneficiários consigam superar a situação de vulnerabilidade.
Hoje, o PBF atinge cerca de 16 milhões de brasileiros com renda familiar per capta inferior a R$ 70,00 e tem sido uma poderosa ferramenta no combate à pobreza e à desigualdade social e também uma via fomentadora do desenvolvimento econômico brasileiro. Desigualdade e Coeficiente Gini
Uma dos métodos de avaliar o impacto benéfico provocado pelo Programa Bolsa Família na estrutura da sociedade brasileira é o acompanhamento do Índice Gini. O coeficiente é uma ferramenta que permite avaliar o nível de desigualdade dentro de um país. Na análise de seus resultados, o valor 1,000 indica que uma só pessoa naquele grupo detém toda a riqueza enquanto os outros não possuem nada. Já o valor zero indica que toda a riqueza é igualmente distribuída entre os membros do grupo avaliado. Logo, quanto mais próximo de zero, menos desigual é o país.
Nos últimos anos, a desigualdade brasileira apontada pelo Coeficiente Gini esteve em constante queda, com os primeiros sinais de mudança positiva na época de implementação do Plano Real.
No entanto, a queda mais acentuada dos níveis de