BOGDAN. Robert & Biklen, Sari. Características da Investigação qualitative. In:___. Investigação Qualitativa em Educação. Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto Editora. Porto. 1994. p. 47-51
355 palavras
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O texto lido foi o capítulo 2, que tem como título: Características da investigação qualitativa. Este aborda as cinco características da investigação qualitativa. Na primeira característica vimos que o investigador é o principal instrumento, o recolhimento de dados é feito numa relação direta entre o investigador, o ambiente e os grupos participantes, o uso de equipamentos de vídeo e áudio são apenas complementares á investigação, mas não exclusivo. A presença do pesquisador qualitativo nos locais de estudo mostra que os mesmos se preocupam com o contexto, quando observadas em seus locais de ocorrência as ações são mais bem entendidas. Na segunda característica “A investigação qualitativa é descritiva”, ou seja, os dados são analisados com toda sua riqueza e detalhes, dados esses que incluem: entrevistas transcritas, notas de campo, fotos, vídeos, documentos, entre outros. Neste ponto, tudo é levado em consideração, nada é irrelevante, visto que tudo tem potencial para constituir uma pista que nos leva a compreensão do objeto estudado. Na característica de número três, o processo pelo qual a pesquisa está sendo feita é de mais interesse do investigador, do que mesmo o próprio resultado, na de número quatro diz que a tendência de pesquisadores qualitativos é fazer a análise de dados de maneira indutiva. A análise acontece de tal forma que as coisas que estão abertas no início vão se tornando mais fechadas e mais específicas no final. Por fim a de número cinco, vimos que a preocupação dos investigadores qualitativos é com aquilo que se designa á perspectivas participantes, dando ênfase a dinâmicas internas de situações, que geralmente não são vistas por um observador exterior. O objetivo do texto é mostrar como investigadores qualitativos determinam as estratégias e os procedimentos que lhes deem chance de levar em consideração as experiências do ponto de vista do informador e o processo reflete uma espécie de diálogo entre investigadores e sujeitos, porém não