Bodoni tipografia
Giambattista Bodoni nasceu em 1740 em Saluzzo, Piemonte, Itália e morreu em
Parma a 30 de Novembro de 1813. O seu pai era impressor e foi responsável pela transmissão de conhecimentos e paixão nesse ofício. A sua filosofia sobre a beleza dos tipos sustentava-se em princípios simples: uniformidade de desenho, elegância e nitidez, bom gosto, “charme” e beleza.
Por volta de 1788 Giambattista Bodoni desenha um dos tipos de letra mais importantes de toda a história da tipografia. O seu desenho caracterizava-se por um contraste muito acentuado em toda a silhueta entre as hastes, filetes e braços e com uns remates (serifas, patilhas) muito finos. Esta iniciativa é considerada como o início dos tipos de letra modernos. Escreve, desenha e publica, também, uma das obras tipográficas mais fascinantes e paradigmáticas de toda a história da tipografia: o Manuale Tipografico, um projecto que na sua primeira versão primeira continha 100 fontes romanas, 50 itálicas, 28 gregas.
As obras de Bodoni sempre tiveram um êxito incomum devido à qualidade da tipografia, das ilustrações, da impressão e encadernação. De entre as suas edições mais conhecidas, para além do Manuale Tipografico podem-se destacar a popular
Ilíada, Epithalamia exoticis linguis reddita (1775), Trabajos de Oracio (1791)
Poliziano (1795), Gerusalemme liberata e Oratio dominica (1806).
Beleza da tipografia
1- Regularidade, pois todos os caracteres de uma família de fonte deveriam ter alguma semelhança entre si.
2- Nitidez, o que mostra a perfeccionismo de Bodoni, tudo devia estar perfeito para proporcionar uma melhor apreciação dos tipos.
3- Escolha de formas, concordando com o bom gosto, espírito de nação e espírito do século.
4- Graça, o compreender, o apreciar, a beleza que a tipografia nos passa.
Beleza e Simplicidade
Tipógrafo e impressor de grande importância, o principal título de
Bodoni é, contudo, o de criador de um desenho de caracteres romanos que foram