Bobbio Copia
Texto: BOBBIO, Norberto. Teoria das formas de governo. Brasília: UnB, 1995. (Capítulos 1,2,3 e 4)
Nos quatro primeiros capítulos de seu livro, Norberto Bobbio discute sobre as diferentes formas de governo, e as analisa pelo ponto de vista de alguns estudiosos como as melhores ou piores possíveis. Sendo que cada capitulo é nomeado e dedicado a um pensador clássico, com distinção do primeiro, onde é dado o título de “Uma Discursão Celebre”. No primeiro capítulo ele introduz a História (Livro III, pp. 80-82) de Heródoto, onde nela é apresentada três magos persas e cada um deles defende uma forma de governo clássica, sendo que Otanes, o primeiro personagem citado, defende a democracia (governo de muitos), criticando a monarquia por corromper o monarca tornando-o invejoso e prepotente. Em seguida é indicado Magabises, o segundo pensador, que defende a oligarquia (governo de poucos), considerando o parecer de Otanes sobre a monarquia (governo de um), porem criticando a democracia por destinar o poder as pessoas, que não possuem instrução para governar. Por último é nomeado o terceiro protagonista, Dario, concorda com o que disse o segundo persa a respeito do governo democrático, porem discorda a respeito da opinião do mesmo a respeito da oligarquia, pois para ele se formos considerar todas as três formas de governo em seu estado perfeito, a monarquia seria a melhor, pois destinaria o poder para um só homem, sendo ele o melhor de todos, fazendo com que não houvesse conflitos pessoais entre governantes e consequentemente o aparecimento de facções, como seria no caso da oligarquia ,que seria a segunda melhor, por destinar o governo a quem fosse instruído, e também não houvesse corrupção na esfera dos negócios públicos, criando alianças de malfeitores, como na democracia, que consequentemente seria a terceira melhor, por considerar o participação popular na política. Ambos os defeitos das duas últimas formas de governo citadas gerariam uma