Boas vindas
Um homem que tem muito a dizer. Simpático e bem humorado, o atual pastor da Missão Apostólica da Rua Azusa, Fred Berry em entrevista exclusiva ao site da Adna, revelou algumas de suas facetas que são pouco conhecidas pela maioria das pessoas. O pastor, marido e pai espiritual de muita gente contou revelou alguns de seus segredos na rápida passagem por Cuiabá nesse mês de outubro.
Muitas pessoas desconhecem a história do reavivamento espiritual ocorrido na Rua Azusa. Como você explicaria para essas pessoas a importância desse movimento para a igreja como um todo hoje?
Fred Berry: Eu explico essa história conectando aos poucos o que aconteceu naquela época e os resultados hoje. Foi por causa do reavivamento da Rua Azusa que Daniel Berg e Gunnar Vigren vieram para o Brasil e fundaram a Assembléia de Deus. Esse reavivamento tem ligação não só com os Estados Unidos, mas com outros países. Tenho visto isso em países como China, Quênia, Gana, Guatemala, Panamá, México, Canadá... Até o Alasca tem conexão com a Rua Azusa. Porque naquela época os missionários receberam uma ordenação do Espírito Santo para que fossem enviados para esses países. A Rua Azusa foi um epicentro para todo o mundo. Isso é história, nós somos frutos e herança dessa história.
O que é ser o verdadeiro crente pentecostal? É só falar em línguas e dançar na presença do Espírito Santo?
Fred Berry: O que muita gente chama de pentecostal é só a aparência, o que vêem quando vão à uma igreja pentecostal. Para ser um crente pentecostal é preciso voltar ao sentido original do Pentecoste. Primeiro, para ser pentecostal tem que ser crente. Depois, é necessário estar cheio do Espírito. Mas não é apenas ser crente e estar cheio do Espírito Santo, mas ser guiado pelo Espírito Santo. Fazer a palavra, cumprir a palavra. Em outras palavras, o crente pentecostal é inspirado e levado a fazer o que a Bíblia ensina, isso é ser um cristão verdadeiro. Não é só ouvir, mas fazer.
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