BLOCO CARNAVALESCO
Ao longo do tempo, diversos grupos carnavalescos já foram genericamente chamados de blocos, havendo atualmente blocos que são mais parecidos com escolas de samba, outros mais parecidos com os antigos cordões, e outros de diversos tipos.
O termo é análogo a "comparsa" em espanhol, sendo que na Argentina as escolas de samba também são entendidas como um dos tipos de comparsas.
Desde meados do século XIX as ruas da cidade do Rio de Janeiro eram invadidas, nos dias de carnaval, por grupos de pessoas dispostas a se divertir.
Os primeiros registros de blocos licenciados pela polícia no Rio de Janeiro, datam de 1889: Grupo Carnavalesco São Cristóvão, Bumba meu Boi, Estrela da Mocidade, Corações de Ouro, Recreio dos Inocentes, Um Grupo de Máscaras, Novo Clube Terpsícoro, Guarani,Piratas do Amor, Bondengó, Zé Pereira, Lanceiros, Guaranis da Cidade Nova, Prazer da Providência, Teimosos do Catete,Prazer do Livramento, Filhos de Satã e Crianças de Família (Rua Paulino Figueiredo).[carece de fontes]
Segundo Felipe Ferreira, em O livro de ouro do carnaval brasileiro (2005), no início do século XX não havia grandes distinções entre os vários tipos de brincadeiras que ocupavam a cidade e que podiam ser chamadas indistintamente de ranchos, cordões, grupos, sociedades ou blocos, entre outras denominações genéricas. De acordo com o autor, durante a década de 1920 a intelectualidade brasileira volta-se para as questões ligadas à identidade nacional destacando a importância da festa carnavalesca carioca que passa ser vista como uma espécie de "resumo" da diversidade cultural brasileira. Organizar a "confusão" carnavalesca passa a ser um dos