blaster
Página 1
1. Histórico
Do homem primitivo aos nossos dias, a evolução tem sido contínua, todo este progresso e inovação deveram-se ao espírito de observação, a curiosidade e a racionalidade, que sempre orientaram o ser humano. Assim também, na área de explosivos e desmonte de rocha, o homem imbuído dos mesmos propósitos desenvolveu ao longo dos últimos séculos toda uma série de produtos, técnicas, normas e especificações.
Dentre todas as Pólvora foi, sem dúvida, o primeiro passo para o desenvolvimento de quase uma centena de produtos, hoje em dia, conhecidos como explosivos. Inicialmente utilizado pelos chineses como material pirotécnico passou com algumas modificações a propulente de projéteis e armamentos em geral.
No fim da Idade Média (por volta de 1354 D.C), na Europa, o monge Shwartz obteve mistura explosiva semelhante a dos chineses, que foi em seguida adotada e aplicada em diversas formas e variações, para fins bélicos. Morteiros, bombardas, columbrinas e canhões bizarros mais mortíferos, passaram com seus efeitos a movimentar rapidamente as fronteiras políticas dos impérios, principados e feudos, decretando assim a ruína dos castelos-fortaleza.
A primeira notícia de seu emprego como explosivos para fins civis, data do ano de 1627, com tais vantagens que essa nova modalidade de energia trouxe, seu emprego se generalizou. O mineiro tirolês Kaspar Wendl foi quem realizou as primeiras experiências em uma mina da Hungria. No mesmo ano, a pólvora negra foi empregada na extração de carvão.
Em 1778, Berthollet obteve em suas experiências o fulminato de prata por evaporação de uma solução amoniacal de nitrato de prata. No mesmo ano Hausmann descobriu o ácido pícrico, que viria posteriormente a ser usado em granadas. Pouco tempo depois o inglês Howard que, mercúrio, ácido nítrico e álcool, obteve o fulminato de mercúrio.
Mr. Brugnatelli em processo similar obteve o fulminato de prata, produto altamente