Blake e lake
Rev. Douglas A. Santos - Mar2014
“A arte de viver e de morrer é uma só”. (Epicuro)
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INTRODUÇÃO
Os cristãos reconhecem que a morte é inevitável, ainda que essa certeza cause uma profunda inquietação da sua fé. Diante da morte, os cristãos testemunham que Deus, em Jesus Cristo, venceu a morte e levanta seus filhos da morte para a vida eterna. Assim, a ressurreição será a doutrina central a inspirar a atitude dos cristãos diante do evento da morte.
Temos percebido nos últimos tempos que a igreja (membros) tem feito muito bem o trabalho de visitação antes (quando a pessoa fica doente), durante (quando a pessoa está doente em casa ou no hospital), mas que, deixa a desejar quando o trabalho se refere ao PÓS-LUTO, depois do enterro, os 08 dias posteriores, 30 dias, 01 ano posterior, quase não temos atentado para a importância dessa visitação e assistência.
Temos percebido também que muitas outras igrejas estão com dificuldades em atuarem nessa área, (até mesmo por não saberem de suas funções), quando uma pessoa vem a falecer, principalmente quando este ente querido é membro da igreja. E assim, o suporte e assistência funeral, culto fúnebre, e demais encaminhamentos, muitas vezes fica sob a responsabilidade do pastor da igreja, mas, e quando este falta, está de férias ou por algum motivo não pode estar presente para dar os passos necessários nesta situação de morte, luto, o que fazer? Quem vai tomar a frente e fazer? Quem pode fazer? Essas são algumas perguntas que comumente fazemos e temos recebido de outros irmãos de outras igrejas e com este curso, tentamos respondê-las.
Por essas razões me senti motivado e desafiado a escrever o conteúdo deste material, esperando que este material ajude vocês também nesta caminha diaconal em assistência e suporte em situação de luto e pósluto. Quero informar a todos que este material não está de todo fechado, isto é, aceitamos contribuições e acréscimos, mas pedimos