Fisioterapia neurofuncional
O uso de agentes contrastantes é empregado para a visualização de órgãos que apresentam densidades semelhantes em toda a sua estrutura anatômica e adjacente, pela substância contrastante ser mais densa que a estrutura do órgão a ser radiografado permite sua visualização. Como forma de exemplificar, os ossos, por exemplo, não necessitam de contrastes para sua visualização diante do RX, pois possuem uma densidade diferenciada ocasionando uma cor branca no filme emitido, já nas estruturas com densidades semelhantes é difícil e quase impossível distinguir os órgãos sem o uso do contraste para diferenciar na emissão do filme. A administração de contraste endovenoso é realizada principalmente nos exames de tomografia computadorizada e em exames contrastados. Sendo que a enfermagem acompanha esses exames (FLOR & KIRCHHOF, 2005); principalmente no que tange à administração dos agentes contrastantes. Segundo Nischimura (1999), os meios de contrastes radiológicos são classificados quanto à capacidade de absorver radiação, composição, solubilidade, natureza química, capacidade de dissociação e via de administração. Conforme abaixo descrito:
Quanto à capacidade de absorver radiação podem ser:
• Positivos ou radiopacos: São os que quando presentes em um órgão; absorvem mais radiações do que as estruturas anatômicas que o rodeiam.
• Negativos ou radiotransparentes: São considerados os que quando presentes em determinados órgãos absorvem quantidades menores de radiação do que as estruturas adjacentes. Este meio inclui a bolha de ar presente no estômago, o carbonato de cálcio utilizado na produção de gás carbônico na técnica de duplo contraste.
Quanto à composição dividem – se em:
• Iodados: Que contém Iodo (I) em sua composição como elemento radiopaco.
• Não Iodados: São os que não contêm Iodo em sua composição, porém apresentam outros átomos como elementos radiopacos. Nestes enquadram – se o Sulfato