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A obra “Como falam os brasileiros”, de Yonne Leite e Dinah Callou, trata da linguagem das diferentes regiões do Brasil. As brasileiras já escreveram outra obra juntas, chamada: Iniciação à Fonética e a Fonologia. As autoras começam falando de Antenor Nascentes que, em 1953, classificou o falar brasileiro em seis subfalares: o amazônico, o nordestino, o baiano, o fluminense, o mineiro e o sulista. Outro fator que contou muito para a nossa língua foi a colonização do Brasil, misturando os povos indígenas com os europeus. O livro tem 73 páginas, e está dividido em 15 tópicos, que são: “introdução”, “uma visão geral do Brasil: o mito de homogeneidade”, “assumindo a diversidade”, “o falar carioca no conjunto dos falares brasileiros”, “sexo, idade e variação linguística”, “para uma caracterização dos falares brasileiros”, “a fonética da fala culta”, “os sotaques sintáticos da fala culta”, “normas, pluralismo, etc”, “traçando linhas imaginárias”, “voltando ao começo”, “cronologia”, “referências e fontes”, “sugestões de leitura” e, por fim, um item “sobre as autoras”. Já no primeiro capítulo elas falam sobre o porque do Brasil não ter uma língua homogenia. Elas citam os índios, já nascidos e criados em nossas terras, e os europeus, que vieram de longe para nos colonizar. Com essas misturas de linguagem, o Brasil tem uma língua diferente, por mais que seja portuguesa não é igual a de Portugal. No capítulo “O falar carioca no conjunto dos falares brasileiros” refere-se a pesquisas realizadas sobre o dialeto dos cariocas, principalmente, a de Antenor Nascentes, nos anos 80, que faz uma monografia baseada no seu próprio falar. Este tópico foi incluído na obra, pois, de acordo com as autoras, o Rio de Janeiro “é uma área cuja linguagem culta tende a apresentar um menor número de marcas locais e regionais, com uma tendência universalista, dentro do país” No capítulo “Sexo, idade e variação linguística” mostra os fatores