BLACK BLOC
É o nome dado a uma estratégia de manifestação.
Roupas e mascaras pretas que dão nome a estratégia são usadas para dificultar ou mesmo impedir qualquer tipo de identificação pelas autoridades, também com a finalidade de parecer uma única massa imensa.
Se diferenciam de outros grupos por se utilizarem da destruição da propriedade privada para trazer atenção para sua oposição.
No primeiro ato de protesto após a decisão da comissão especial de Investigação de Atos de Vandalismo em Manifestações Públicas, com uma medida que proíbe o uso de máscaras em protestos no Rio de Janeiro e também determina que manifestantes se identifiquem imediatamente aos policiais em meio a manifestações, pessoas ligadas ao Black Bloc tentaram invadir, na tarde desta sexta-feira, o prédio do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), no centro da capital fluminense.
O grupo se reuniu em frente à sede da Justiça fluminense em protesto contra a detenção de supostos líderes do movimento, conhecido por pregar o vandalismo contra alvos determinados como forma de protesto, na quarta-feira. Segundo a Polícia Civil do Estado, os detidos são administradores da página do Black Bloc no Facebook. Eles foram indiciados por formação de quadrilha armada.
Em meio ao ato nesta sexta-feira, manifestantes tentaram contornar o prédio do Tribunal de Justiça e entrar no local pela porta dos fundos, mas a PM formou um cordão e evitou a passagem do grupo.
Entre gritos contra a prisão dos membros do movimento e também o governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB), o grupo cobrava o esclarecimento sobre o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza. “O Black Bloc não é bandido, você é que tem de achar o Amarildo”, cantavam.
Prisão preventiva
Hoje, a 27ª Vara Criminal de Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva dos três supostos líderes do grupo Black Bloc. Os três responderão por formação de quadrilha armada, crime inafiançável.
Uma breve história