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A análise do texto aludido, nos leva à conclusão de que, em sua ética, Aristóteles preocupa-se, acima de tudo, com o bem humano . Esse bem é determinado por dois fatores:
Um fator bastante constante, a natureza humana , que se constitui de uma série de elementos corporais ligados a uma forma dinâmica por ele chamada de alma (psyché, donde se origina o adjetivo psíquico).
Um segundo fator variável, o conjunto de circunstâncias concretas, chamadas pelos gregos de ocasião.
O homem que consegue organizar as possibilidades de sua própria natureza (sem rebaixá-las nem sobrestimá-las) e ainda leva em conta as circunstâncias que o rodeiam, utilizando-as como apoio e não como obstáculo à sua ação, alcança o bem que deseja, isto é, consegue levar uma boa vida.
Essa boa vida, que todo ser humano almeja, é o que chamamos de felicidade (eudaimônia),que se refere a uma certa forma de viver - não se trata de um estado mas sim de uma atividade do homem; tal atividade deve seguir certas normas coerentes com a natureza humana - no entanto, como a natureza humana é complexa e muitas vezes apresenta tendências opostas, é preciso submetê-la a certas regras ou critérios racionais que a equilibrem - conseguir esse equilíbrio é o que Aristóteles chama de possuir a virtude, componente essencial da felicidade.A virtude impede que tendências opostas entrem em choque trazendo efeitos destrutivos para o ser humano.
A ética Nicomaquéia é a que trata dos conceitos de Aristóteles com maiores detalhes, se a compararmos com a Ética Eudemia do mesmo autor. Por esse motivo vamos nos concentrar em algumas discussões contidas na Ética a Nicômaco.
A análise do texto aludido, nos leva à conclusão de que, em sua ética, Aristóteles preocupa-se, acima de