Biscoito
Marcos Alexandre Teixeira
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RESUMO
O presente trabalho caracterizou a
Biomassa do Babaçu em âmbito nacional, tanto em termos quantitativos (disponibilidade) quanto qualitativos. A análise quantitativa considerou 3 cenários: correspondente à quantidade de castanhas produzidas atualmente (potencial economicamente disponível), o correspondente à produção atual e sistema de coleta otimizado (melhoria do sistema de coleta e transporte), e simulação do uso de todo potencial de extração de Babaçu em território nacional (sem exploração agrícola racional e sem considerações de ordem econômica). Os resultados indicam potenciais de 1,67; 4,17 e 10,59 milhões de toneladas por ano, respectivamente. No âmbito qualitativo foram reunidas informações para o uso energético dos frutos dessa palmeira, tanto de literatura quanto de ensaios de laboratório. Os dados de literatura apresentaram um descompasso em relação ao atual estado da arte no aproveitamento de biomassa, a exemplo da não distinção entre Poder
Calorífico Superior e Inferior (sem a identificação da umidade de referência). Os elementos constituintes do babaçu mostraram potenciais equivalentes aos de outras biomassas, como eucalipto e cana-de-açúcar, porém, recomenda-se diferentes usos dos elementos constituintes do fruto. Com o Epicarpo (casca) devese priorizar a queima em caldeiras; o Endocarpo
(parte lenhosa) serve tanto para a queima quanto para a carbonização; e o Mesocarpo e as castanhas
(elevado % de voláteis) não devem ser carbonizados.
Os dados nos levam a condenar a prática de carbonização integral do fruto.O trabalho inclui também dados focados no manuseio e processamento dos frutos para dimensionamento de plantas processadoras e servem de base para futuras pesquisas. ABSTRACT
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