Bioética
A ciência procede de acordo com seus próprios métodos de descoberta, experimentação e verificação, e de acordo com a lógica de seu próprio desenvolvimento conceitual, sem levar em conta o uso social e as consequências de suas descobertas.
A ciência procede de acordo com seus próprios métodos de descoberta, experimentação e verificação, e de acordo com a lógica de seu próprio desenvolvimento conceitual, sem levar em conta o uso social e as consequências de suas descobertas. A intenção do cientista é pura: ele é motivado pela "pura" curiosidade; busca o conhecimento pela busca do conhecimento. Mas seu trabalho, uma vez publicado, insere-se no mercado, torna-se mercadoria para ser avaliada pelos compradores e vendedores em potencial e, em virtude dessa qualidade social, seu trabalho satisfaz necessidades sociais.
Os cientistas trabalhando em seu laboratório não pode prever as consequências sócias do seu trabalho; ele não pode saber antecipadamente se o que ele esta fazendo resultara em um fator construtivo ou destrutivo na historia.
Além disso, como a aplicação de suas descobertas fica nas mãos do engenheiro ou do técnico, e a decisão final cabe ao governo, o problema das consequências sociais de seu trabalho fica fora de sua alçada, e consequentemente ele não pode ser moralmente responsabilizado.
A ciência é um sistema autocorretivo. Isto é, nenhum erro (ou equívoco honesto) ficará sem ser detectado por muito tempo. Não há necessidade de uma crítica científica externa, pois a crítica é inerente ao próprio processo, e assim tudo o que uma fraude pode fazer é desperdiçar o tempo dos cientistas que têm de expô-la.
a responsabilidade moral de cientistas em suas pesquisas e suas