Biotecnologia
A Biotecnologia é definida como qualquer aplicação técnica que utiliza sistemas biológicos, organismos vivos ou derivados desses, para produzir ou modificar produtos e processos de uso específico. Assim sendo, a biotecnologia existe desde que a raça humana utilizou pela primeira vez, a fermentação na fabricação de pão, queijo e vinho.
A biotecnologia moderna se aplica ao entendimento e utilização de informações genéticas de espécies animais e vegetais. A engenharia genética modifica o funcionamento dos genes nas mesmas espécies ou movimenta os genes entre espécies.
Com início na descoberta em 1953, da maneira como a informação genética é transmitida de geração a geração, a biotecnologia moderna se desenvolveu de forma acelerada na segunda metade do século XX.
Na agricultura, aplicações da biotecnologia se concentram nas modificações genéticas de plantas e espécies animais existentes, por meio de implantação de material genético de uma espécie a outra, quando o cruzamento natural não é eficaz. Safras geneticamente modificadas (GM), milho, soja e outras sementes oleaginosas são, até o momento, as principais aplicações.
Uma área em crescimento da biotecnologia industrial é o desenvolvimento de produtos e técnicas para limpeza da poluição causada pela agricultura, indústria ou urbanização – esta área é conhecida como biotecnologia ambiental ou “biosolução”.
No decorrer de sua curta história, a biotecnologia moderna permitiu o crescimento de uma grande quantidade de produtos e processos nos campos de ciência da vida.
O primeiro produto biotecnológico comercial criado foi a insulina sintética, aprovada pela Agência de Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) em 1982. A biotecnologia criou mais de 200 novas terapias e vacinas, incluindo produtos para o tratamento de câncer, diabetes, HIV/ AIDS e distúrbios