Biossegurança em biotérios
EXPERIMENTAÇÃO EM ANIMAIS
Daniele F. Souza¹, Jéssica A. de Amorim¹, Karoline Loiola T. Portela¹, Stela V. Rocha¹, Tais S. Marques²
1 – Estudante de Medicina Veterinária – UFBA.
2 – Estudante de Ciências Biológicas – UFBA.
Introdução
Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Biotério é o local onde são criados animais (ratos, coelhos) que serão usados para experimentação animal. Nesses locais as medidas de biossegurança, que são ações tomadas com o objetivo de minimizar ou eliminar os riscos de contaminação ao pesquisador, devem ser ainda mais rigorosas, levando-se em conta também o risco de zoonoses, doenças transmitidas do animal para o homem. EPI é todo dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, não sendo adequado o uso coletivo por questões de segurança e higiene. Genericamente, podem ser considerados equipamentos de proteção individual todos os objetos cuja função é prevenir ou limitar o contato entre o operador e o material infectante. Desta forma, oferecem segurança ao funcionário. Podem ser desde objetos simples como as luvas descartáveis, até equipamentos mais elaborados como os fluxos laminares. Classificação dos animais criados
• Animais convencionais: Criados em instalações com poucas barreiras, microbiota variada e desconhecida.
• Animais gnotobióticos: Criados em instalações controladas por barreiras eficientes. A microbiota é conhecida, não existe ou não é detectável. Podendo ser ainda:
1) Germ-free: livres de microganismos;
2) Specific Patogen Free (SPF): Livres de patógenos específicos;
3) Microbiota definida: germ-free contaminados intencionalmente.
São mecanismos físicos, químicos e biológicos que minimizam os efeitos da interação entre agentes biológicos de risco com o homem e o animal e que são necessárias de acordo com o grau de risco do agente envolvido. Quanto mais eficiente são as barreiras sanitárias