Biosseguran A No Laborat Rio
O tema BIOSSEGURANÇA NO LABORATÓRIO é constantemente alvo de diversas pesquisas e estudos acadêmicos. Os autores R. IshakI; A. C. LinharesII; M. O. G. IshakI abordam de maneira sistemática e abrangente o tema em questão. O artigo publicado na revista Rev. Inst. Med. trop. São Paulo em março-abril de 1989 mostra que a prevenção de transmissão de agentes infecciosos e outros produtos que fazem mal a saúde tem sido o maior problema que afeta os laboratórios, além dos riscos de natureza infecciosa e química os riscos potenciais enfrentados em laboratórios são muitos, muitas vezes chegam sem avisar, esperado a hora certa de causar o dano.
Vale salientar a importância ressaltada na obra a respeito de alguns itens de segurança geral que devem ser considerados, tais como: vidraçaria e objetos perfurantes, produtos químicos de natureza tóxica, gases, nitrogênio líquido, fogo e radiação.
A necessidade de proteção contra um risco biológico pode ser definida pela fonte do material, pela natureza de operação, ou experimento a se efetuado ou pela condição que o experimento será realizado.
Cada instituição de pesquisa deve apontar um comitê de biossegurança para atuar nas seguintes funções: aconselhamento para desenvolver e melhorar as regras para segurança no trabalho e promover uma revisão geral de biossegurança dentro das atividades desenvolvidas pela instituição.
Regras de ordem prática devem ser seguidas, mas além destas deve haver a proteção contra a contaminação do laboratório em forma de aerossol, feita através do uso de câmaras de segurança microbiológica, lembrando que o operador deve estar sempre protegido.
Para os autores existem 3 tipos de cabines de segurança, graduadas em classes de acordo com o grau de segurança proporcionado. Vejamos:
Classe I: possuem um fluxo de ar de fora para dentro e protegem apenas o operador, não mantendo a esterilidade dos reagentes trabalhados;
Classe II: é projetada para proteger o operador e material