Biorremediação
A remediação é a remoção de contaminantes do ambiente (especialmente no solo, sedimentos, águas subterrâneas e superficiais).
Existem procedimentos a serem seguidos para a realização da remediação de um ambiente. Desta forma, avalia-se o risco para o ambiente e para a saúde.
É necessária a realização de um Relatório de Impacto Ambiental (RIA). Para a produção deste documento, deve-se resumidamente:
· coletar dados: o que pode ser feito por observação de características ambientais gerais, avaliação visual de contaminação, levantamento histórico de contaminação, entrevistas, verificação de documentos e relatórios anteriores, coleta de amostras para análise ecotoxicológica;
· avaliar os melhores métodos de descontaminação;
· detalhar custos.
Dentre os métodos de remediação, apontam-se: escavação ou dragagem, bombeamento e tratamento, oxidação in situ e ex situ, tratamento térmico, extração de vapores (solo), vitrificação e biorremediação.
A biorremediação é uma técnica que consiste no uso de bióticos para detoxificação de áreas contaminadas.
A biodegradação ocorre quando fatores bióticos realizam a transformação de moléculas xenobióticas (do grego, xeno = estranho e biótico = de vida, estranhas aos seres vivos, como os agrotóxicos, por exemplo). A degradação, neste caso, é desejável, uma vez que tais moléculas são contaminantes. A biorremediação pode ser realizada pela biodegradação.
As técnicas de biorremediação mais usadas são:
· bioaumento: introdução ou aumento da população de organismos degradadores de contaminantes;
· bioestimulação: estimulação da atividade de degradação de contaminantes.
Estas técnicas apresentam vantagens como:
· utilizam processos naturais;
· destroem ou imobilizam contaminantes ao invés de transferi-los de um ambiente para outro como outras técnicas de remediação;
· em geral, tem menor custo.
Uma das prioridades das técnicas de biodegradação sobre biorremediação tem como alvo os