bioquimica
A infecção primária é concentrada em adultos jovens, sendo diagnosticada, mais freqüentemente, no sexo masculino, quando não tratada de modo adequado, a doença transcorre progressivamente, determinando seus estágios de sintomas. O primeiro estágio, denominado sífilis primária, torna-se evidente, clinicamente, duas a três semanas após a inoculação inicial. O estágio seguinte, conhecido como sífilis secundária (disseminada), pode ser diagnosticada clinicamente quatro a dez semanas depois da infecção inicial. Após o segundo estágio, os pacientes entram em um período assintomático, livres de lesões e sintomas, conhecido como sífilis latente. Este período de latência pode durar de um a vinte anos, após o que 30% dos pacientes desenvolvem o terceiro estágio, conhecido como sífilis terciária.
Somente nos dois primeiros estágios, um paciente com a sífilis é altamente contaminante, mas as gestantes também podem transmitir a infecção durante o estágio latente. A transmissão maternal, durante os dois primeiros estágios de infecção, quase sempre resulta em aborto, natimorto ou bebês com malformações congênitas. Quanto antes a mãe tenha tido a infecção, menor será a chance de infecção fetal. Infecções do feto podem ocorrer em qualquer momento durante a gestação, mas as seqüelas não começam a se desenvolver até o quarto mês de vida intra-uterina. As mudanças clínicas secundárias à infecção fetal são conhecidas como sífilis congênita.