bioquimica

É a área que pesquisa, projeta, desenvolve, gerencia e controla os processos biológicos. Esse bacharel transita entre a química, a biotecnologia e a biologia e estuda a química de organismos vivos e a estrutura e microbiologia das células. Assim, ele entende de transformações de células vivas, enzimas e outros sistemas, que, por meio da fermentação ou de outros processos, dão origem a novos produtos. No seu trabalho, ele manipula proteínas e enzimas, antibióticos, ácidos nucleicos, carboidratos, lipídios e outras biomoléculas sensíveis. Trabalha na indústria alimentícia, farmacêutica (humana e animal), de biocombustíveis e bioenergia, de bebidas, de papel e celulose, de genética médica e de insumos para a agricultura. Ao engenheiro de bioquímica cabe ainda transformar esses projetos em escala industrial. Também atua no setor de controle de qualidade.O crescimento no número de empresas de biotecnologia aquece o mercado para este bacharel. “O profissional graduado em bioquímica pode trabalhar em diversas áreas que manipulam materiais químicos e biológicos, principalmente aquelas ligadas à biotecnologia, como a produção de enzimas e o desenvolvimento de biocombustíveis”, diz Jurandir Fernando Comar, coordenado do curso na UEM. O profissional pode ainda seguir carreira acadêmica, atuar em laboratórios e instituições de pesquisa nas áreas diretamente ligadas à bioquímica, como biologia celular, biofísica, nutrição, microbiologia, imunologia e genética. Indústrias bioquímicas, farmacêuticas, de alimentos, cosméticas e químicas também contratam o graduado. Há ainda a opção de fazer perícia criminal forense e análises toxicológicas. Petrobras e Embrapa costumam abrir concurso para selecionar o profissional. Há oportunidades em todo o país, mas Sul e Sudeste concentram o maior número de vagas. No Paraná, multinacionais, como a Novozymes, em Araucária, e a Solabia, em Maringá, são tradicionais empregadoras. “Em Minas Gerais, encontram-se três polos de biotecnologia, um na