Bioquimica
TRABALHO DA DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA
REGULAÇÃO DA GLICEMIA SANGUÍNEA
São Paulo, 11 de Abril de 2014.
Regulação glicêmica significa o controle da concentração de glicose na corrente sanguínea. Após uma refeição, a glicemia sobe alcançando seu pico na primeira hora pós-prandial. Os valores, em pessoas saudáveis, não diabéticas, giram em torno de 120 a 180 mg/dl.
Os verdadeiros mecanismos envolvidos na regulação dos níveis de glicemia são complexos e, em muitos casos, apenas parcialmente esclarecidos. Acredita-se que a insulina seja capaz de aumentar o transporte de glicose para o interior das células da maioria dos tecidos, além de estimular a oxidação da glicose e a síntese de gordura, glicogênio e proteína. Além disso, a insulina exerce um efeito direto sobre o fígado ao suprimir a formação de glicose a partir do glicogênio (glicogenólise).
O fígado é afetado por três hormônios importantes, pelo menos: adrenalina, glucagon e hidrocortisona (cortisol). A adrenalina da medula suprarrenal estimula a degradação do glicogênio em glicose ao converter a fosforilase inativa da célula hepática em sua forma ativa, que atua na conversão do glicogênio em glicose-1-fosfato.
O glucagon é o hormônio produzido pelas células alfa do pâncreas e liberado pelo estímulo da hipoglicemia. Acredita-se que esse hormônio atue sobre o fígado de modo semelhante à adrenalina. O cortisol, a cortisona e corticosteroides suprarrenais 11-oxigenados semelhantes também influenciam o fígado, porém de modo diferente. A via metabólica bem documentada consiste na síntese aumentada de glicogênio a partir dos aminoácidos.
Esta via aumenta a reserva de carboidratos disponível para elevar os níveis de glicemia. Por consequência, os esteroides semelhantes ao cortisol estimulam essencialmente a gliconeogênese. A deficiência de cortisol resulta em anorexia e