bioquimica
Na doença, o pâncreas deixa de produzir insulina, ou as células param de responder a insulina produzida. Assim a glicose no sangue aumenta, e causa complicações à saúde, sendo essas desde cansaço e problemas físicos, até ataque cardíaco, derrame cerebral, e insuficiência renal. A diabetes miellietus não tem cura definitiva, mas o tratamento proporciona a possibilidade de uma vida saudável ao paciente. É uma doença comum, e que tem aumentado a incidência com o aumento de sedentarismo, e obesidade. Tornando-se assim uma epidemia mundial.
A diabetes mellitus já era conhecida desde muito cedo, sendo que já foram encontrados registros antigos com sintomas da doença. Mas o nome surgiu apenas no século II, dado por Areteu da Capadocia. Referindo-se ao seu sintoma mais chamativo que é a eliminação exagerada de água pelos rins. (Sifão, diabetes). Thomas Willis fez uma descrição maior sobre a doença, em 1679. Ele deu o nome de miellitus, devido ao sabor doce da urina, (sabor de mel). Em 1775 Dopson identificou a presença de glicose na urina.
Claude Bernard fez trabalhos experimentais relacionados com o metabolismo dos glicídios, descobriu, em 1848, o glicogênio hepático e provocou a aparição de glicose na urina excitando os centros bulbares. E na busca por um hormônio produzido nas ilhotas de Langerhans a dupla de canadenses Banting e Charles Best, conseguiram, em 1921, isolar a insulina e demonstrar seu efeito hipoglicêmico. Esta descoberta significou uma das maiores conquistas médicas do século XX, porque transformou as expectativas e a vida dos diabéticos e ampliou horizontes no campo experimental e biológico para o estudo da diabetes e do metabolismo dos glicídios.
A diabetes miellitus divide-se em três tipos, tipo 1, tipo 2 e diabetes gestacional.
Tipo 1
É uma doença