Bioquimica
A angiogênese é o crescimento de vasos sanguíneos para a irrigação do tumor, é devido a ela que ocorre a nutrição e progressão do tumor. Há vários reguladores endógenos que a controlam, como por exemplo a angiogenina e o fator de crescimento endotelial vascular. Os inibidores da angiogênese atuam nesses reguladores endógenos, a fim de impedir a irrigação do tumor, diminuindo assim a sua progressão, mas os mecanismos exatos são ainda controversos. Inclui-se, nesta categoria, a talidomida, medicamento usado, no passado, para enjôos, durante a gravidez (seu uso foi abolido, pois causava Teratogênese), mas que, por mostrar atividade antiangiogênica, tem sido usada em estudos clínicos, no tratamento de diferentes tipos de tumores, em combinação com outros agentes.
Alguns Fármacos:
Avastin: foi observada incidência aumentada de hipertensão em pacientes tratados com Avastin (bevacizumabe). Dados de segurança clínica sugerem que a incidência de hipertensão é provavelmente dose-dependente.
Sorafenibe: Pode causar isquemia cardíaca e ou infarto.
Aldesleucina: Pode causar hipotensão.
O Débito Cardíaco é diretamente proporcional ao produto da frequência cardíaca com volume sistólico. Fármacos antiangiogênicos que, de uma certa maneira, causam a hipertensão, aumentam o débito cardíaco e a frequência cardíaca, pois quanto maior a pressão, maior é a velocidade do fluxo do sangue para chegar ao átrio direito (retorno venoso) por unidade de tempo. Quanto maior o volume que chega, com mais frequência o coração irá bombear esse sangue de volta a circulação para compensar o aumento, (Lei de Frank-Starling: O volume de sangue que chega deve ser igual ao volume de sangue que sai) causando aumento da frequência cardíaca. Se o retorno venoso é aumentado devido ao aumento da pressão, o débito cardíaco também deve aumentar na mesmo proporcionalidade para manter o princípio já discutido de Frank-Starling e equilibrar a pré-carga com a