Biopoder e Políticas Públicas - o caso SUS

1082 palavras 5 páginas
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
Instituto de Filosofia Ciências e Letras – IFCH
Departamento de Antropologia
Disciplina: HUM05015 – Direitos, Moralidades e Legalidade
Semestre: 2013/1
Professora: Patrice Schuch
Aluno: Adriano Araújo da Silva – 111713
Trabalho 3: trazer para a aula a análise escrita (máximo 3 p.) de algum fenômeno/problemática na qual é possível pensar a biopolítica contemporânea, justificando sua escolha através dos elementos nos textos sobre as formas contemporâneas de politização da vida.

Texto: RABINOW, Paul e ROSE, Nikolas. “O conceito de Biopoder Hoje”. In: Política & Trabalho 24: 27-57.

Problemática: Biopoder e o problema da saúde pública brasileira.
Para iniciar suas reflexões sobre biopoder Rose e Rabinow recuperam o conceito e o contexto utilizado por Foucault no final dos anos 70: Um poder sobre a vida. Constituído, por um lado, em uma anatomia política do corpo humano e de outro lado, por uma série de controles e reguladores de uma biopolítica das populações. Para aqueles o conceito de biopoder introduzido por Foucault, deve incluir, no mínimo, um ou mais discursos sobre o caráter vital dos seres humanos. E, também, deve possuir um conjunto de autoridades legitimadas para enunciar esta verdade.
Paralelamente a isso, desenvolve-se um conjunto de estratégias de intervenção sobre a existência coletiva, tanto em base territorial, quanto em perfis genéticos, categorias de raça e etnicidade, gênero ou religião, resumido nas formas nascentes de cidadania genética ou biológica. Articula-se a isso um plano de subjetivação, onde o indivíduo é o ator com prerrogativa e competência para atuar sobre si mesmo, fundamentada em um discurso de verdade feito, ora em termos de biossocialidade ora em termos de individualidade somática.

Rabinow e Rose fazem uma crítica ao uso dos termos relacionados ao biopoder para generalizar conclusões que pretendem elucidar nossa época de forma ampla e pouco sofisticada. Reduzir

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