Biometria Íris
Supervisão e Informática Industrial
Biometria:
Processamento de Imagem para Reconhecimento de Padrões na Íris por: João Maltez e Leandro do Vale
Sumário
D
escreve-se de forma sucinta o processo mais comum para geração de templates(assinaturas) da íris para utilização em biometria, dá-se ênfase ao pré processamento do sinal. São analisados os métodos de Daugman e Adaptive Thresholding como ponto referência. Mostram-se os resultados da implementação de Libor Masek.
Palavras-chave: Biometria, íris, padrões, sinal, processamento, identificação, assinatura, normalização, codificação, leitura.
Introdução
Biometria
O
termo biometria refere-se, no contexto deste trabalho, à identificação de um indivíduo, baseada em características físicas ou comportamentais. A primeira aplicação destas técnicas é conhecida de todos e trata-se das impressões digitais cuja utilização como elemento de identificação teve início no final do século XIX. Este sistema depressa provou a sua eficácia, pois as impressões digitais eram uma característica que se mantinha inalterada ao longo da vida do ser humano.
Isto levou a comunidade científica a procurar outras características físicas que pudessem ser usadas para este efeito.
Existem neste momento diversas aplicações de reconhecimento biométrico, sendo as características mais comummente usadas as impressões digitais, a voz, a geometria das mãos ou do rosto e a íris.
A biometria como método de autenticação tem vindo a ganhar notoriedade em vários campos, começando a substituir gradualmente os métodos tradicionais (códigos PIN ou senhas) em diversas situações. O seu sucesso em termos de garantia de segurança deve-se à obrigatoriedade da presença física do indivíduo junto ao ponto de identificação e à eliminação da necessidade de memorizar senhas ou transportar identificadores que poderiam ser facilmente esquecidos ou roubados.
Imagem 1 - Corte do globo ocular
A