Biomedicina
QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL
AULA PRÁTICA –CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS VOLUMÉTRICOS
1. INTRODUÇÃO
A precisão de um instrumento mede a maior ou menor dispersão das medidas feitas com este instrumento (Xi) ao seu redor do seu melhor valor (x). A precisão reflete os erros estatísticos ou erros casuais ou também chamados erros fortuitos da medida, os quais não têm como evitá-los.
A exatidão de um instrumento mede o quanto as medidas (Xi), ou o melhor valor
(x), feitas com este instrumento, se afastam do verdadeiro valor da medida (µ). A exatidão reflete o erro sistemático do instrumento, ou do valor medido. O erro sistemático pode ser determinado. Ele tem sinal, isto é, pode ser sempre positivo ou sempre negativo. Nunca acontece como o estatístico que na mesma medida pode ser positivo ou negativo.
Os erros sistemáticos podem originar-se de: erros do instrumento, erros do método e erros pessoais.
O desvio, ou o erro sistemático, pode ser controlado e diminuído. E de posse de seu valor pode ser feita a correção no resultado final. Entretanto, nem sempre isto é possível na prática. Por motivos diversos, pode ser que não seja possível de reduzir, ou estabelecer correções para erros sistemáticos.
1.1.
Erros do Instrumento
Uma das principais fontes dos erros sistemáticos é a calibração do instrumento.
Por isto, é necessário conferir se o instrumento em uso está corretamente calibrado ou aferido. Esta atividade é peculiar de cada tipo de instrumento. Na química são usados muitos instrumentos aferidos, mas, entre os mais necessitados estão a balança e os aparelhos de medida de volume, tais como: balões volumétricos, pipetas volumétricas, pipetas graduadas, buretas, provetas, etc. Nesta atividade serão abordados apenas os instrumentos de medida de volume. Estes aparelhos dividem-se em dois grupos:
a) Instrumentos aferidos de transferência total
Estes apresentam apenas uma aferição referente a sua capacidade volumétrica
numa