Biomedicina
Inicialmente, com o objetivo de criar um curso de graduação com profissionais especÃ-ficos para atuar, através do ingresso em programas de mestrado e doutorado, no ensino e pesquisas nas ciências básicas da saúde (ciências biomédicas), consequentemente, no desenvolvimento da saúde humana, foram implantados na UNIFESP e UERJ em 1966[1] os primeiros cursos de Biomedicina (antes denominados Ciências Biológicas - Modalidade Médica). Contudo, apenas em 1979 veio a regulamentação pela Lei Federal nº 6.684, de 03 de setembro de 1979 e
Decreto Nº 88.439, de 28 de junho de 1983[2] das atividades exercidas pelos biomédicos que optavam pela carreira não universitária, sendo a principal entre elas, os serviços complementares de diagnósticos, pelo seu próprio currÃ-culo sólido no método cientÃ-fico e na pesquisa relacionada à s doenças humanas. No tocante a formação, até então, a do biomédico era similar a do biólogo e em sua grade curricular, existiam disciplinas da área médica a mais e com isto, formava-se o especialista em ciências biomédicas, sendo então denominado Biólogo
- Modalidade Médica. Como, de acordo com a legislação que as regulamenta, as duas profissões possuem atribuições diversas, o Presidente da República João
Figueiredo, através da Lei Federal 7.017 - de 30 de Agosto de 1982, desmembrou o
Conselho Federal de Biologia e Biomedicina, criando assim os sistemas Conselho
Federal e Regionais de Biomedicina e os Conselho Federal e Regionais de Biologia e com isso os profissionais distintos: o Biomédico e o Biólogo.
Atualmente o curso de graduação[3]
é denominado Biomedicina.
O profissional formado em Biomedicina está apto a realizar estudos, pesquisas experimentais e ensino[4] universitário (onde, normalmente, exige-se pós-graduação: Especialização, Mestrado ou Doutorado) em disciplinas biomédicas, tais como Anatomia, BiofÃ-sica, BioquÃ-mica,