Biomateriais
Biocompatibilidade: capacidade do material ter uma resposta apropriada numa aplicação biológica específica, com o mínimo de reações alérgicas, inflamatórias ou tóxicas, quando em contato com tecidos vivos ou fluidos orgânicos. Também pode ser definida como “a capacidade de um material desencadear uma resposta adequada do hospedeiro, numa aplicação biológica específica.”
Materiais bioinertes: Tais materiais seriam teoricamente ignorados pelos tecidos vizinhos, não levando a nenhum tipo de resposta inflamatória ou infecciosa no local da implantação. A bioinerticidade é o princípio no qual um material não causaria nenhuma reação dos tecidos. Entretanto, todo material provoca algum tipo de resposta do organismo, por mínima que ela possa ser.
Exemplo: titânio, alumina, polímeros como silicone, teflon e PMMA.
Obs: Quando os materiais são inertes ou quase inertes, a interface não é biologicamente ligada, há um movimento relativo e o progressivo desenvolvimento de uma cápsula de tecido fibroso não aderente, tanto em tecidos duros quanto moles. Este movimento eventualmente leva à deterioração das funções do implante ou do tecido na interface. A presença de uma cápsula fibrosa pode resultar em falta de adesão no sistema e expulsão do implante.
Materiais bioativos: Material que é projetado para induzir ou condicionar a atividade biológica. Bioatividade é a capacidade de um biomaterial poder formar uma união com os tecidos vivos (união direta e firme entre a superfície do material e os tecidos onde este é implantado.
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