biologia
Em relação a mão de obra na produção cafeeira, a introdução do trabalho livre e assalariado desencadeou a expansão das lavouras, sendo o Sudeste o pólo dessa atividade e marcando também a primeira fase de desenvolvimento do capitalismo no Brasil.
A abolição da escravatura, contudo, alem de abrir a imigração européia para o Brasil, gerou uma questão social preocupante: em 1888, em meio a crises sociais e econômicas, aumentou o numero de pessoas que não tinham onde morar, tampouco, tinham empregos, originando as primeiras favelas no país.Ainda que fosse grande o numero de mão de obra livre e potencial no Brasil, havia um problema: marcados pela opressão social e pelo preconceito essas pessoas não poderiam se transformar em operários assalariados, nem em mercado consumidor.
Paralela a essa questão, a extensão de terras cultiváveis no Brasil era grande, o que contribuiu para a transformação de trabalhadores rurais indigentes em camponeses, formando-se dois sistemas econômicos: os das economias semifeudais e a economia camponesa, que concorriam com o sistema capitalista.
Podemos dizer então que sentimos até hoje as questões sociais ocorridas no período da economia cafeeira, como a clara desigualdade social, com uma classe marginalizada e o aumento das favelas .A ECONOMIA CAFEEIRA
A economia brasileira não teve grandes problemas com a falta de mão de obra, pois a imigração européia por volta de 1870 supriu bem essa questão e contribuiu para oprogresso da lavoura e produção de café no Brasil.
Uma das questões mais importantes dessa economia é sobre sua comercialização, baseada no financiamento, ou melhor, no autofinanciamento, já que ospróprios lucros gerados por esse comércio sustentava o ciclo comercial da produção cafeeira, tendo Santos e Rio de Janeiro como os pólos comerciais e exportadores.Havia nessa economia duas figurasimportantes e distintas: o comerciante e o produtor, que mantinham uma relação que ia alem de uma simples