Biologia
O biocentrismo é uma concepção, segundo a qual todas as formas de vida são igualmente importantes, não sendo a humanidade o centro da existência.
O biocentrismo foi prosposto como um antônimo ao antropocentrismo, que é a concepção de que a humanidade seria o foco da existência. As tendências antropocêntricas defendem a responsabiidade do ser humano para com a natureza, enquanto as biocênticas, os deveres dele diante da natureza. Em outras palavras, a natureza é a titular de direitos.
Biocentrismo é um movimento filosófico que busca consciência humana da igualdade semântica entre os seres diante da vida como uma entidade maior, explorando as lógicas egoístas da nossa espécie; ataca o pensamento antropocêntrico, visto como o grande suporte filosófico, no qual se basearam milhares de seres "humanos" que, por interesses próprios, contribuíram com a situação lastimável atual do planeta onde ainda habitamos, bem como proporcionaram a "anti-vida" traduzida pelo sofrimento, falta de liberdade e direitos de milhares de outros seres também habitantes deste mesmo planeta. O Biocentrismo age para que um dia a nossa raça olhe para o passado envergonhada por compartilhar de idéias e sentimentos tão antagônicos. Que o antropocentrismo seja, de fato, uma filosofia ignota e ultrapassada, assim como o comportamento especista, a fim de que um dia possamos ser, de fato, "Humanos"; como são todas as outras espécies do planeta Terra. O símbolo do Biocentrismo alude de forma minimalista a um embrião na fase embrionária onde as espécies São quase indistinguíveis entre si; simboliza a igualdade entre os seres, sugerindo uma mesma origem para todos nós, terráqueos.
O biocentrismo é uma perspectiva que nos coloca e nos conecta com a terra e a complexa teia da vida, enquanto que o antropocentrismo, a visão dominante do mundo, da cultura ocidental, coloca o foco na sociedade humana excluindo outras formas de vida. Uma visão biocêntrica não rejeita a sociedade humana, mas a