biologia

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Até meados da década de 60, os marcadores utilizados em estudos de genética e melhoramento eram controlados por genes associados a caracteres morfológicos, em geral, fenótipos de fácil identificação visual, como nanismo, deficiência clorofítica, cor de pétala ou morfologia foliar. Marcadores morfológicos contribuíram significativamente para o desenvolvimento teórico da análise de ligação gênica e para a construção das primeiras versões de mapas genéticos (FERREIRA; GRATTAPAGLIA, 1998). Com o passar do tempo, observou-se que o uso do genótipo davam resultados mais confiáveis do que apenas o uso do fenótipo. Segundo Ferreira e Grattapaglia (1998), a revolução neste quadro iniciou-se com o desenvolvimento de marcadores isoenzimáticos. O número de marcadores genéticos disponíveis foi ampliado em pelo menos uma ordem de magnitude. Assim, os marcadores moleculares podem ser definidos como qualquer característica morfológica ou molecular que possibilita diferenciar indivíduos, e que seja facilmente detectável e que sua herança seja transmitida por sucessivas gerações (CANIATO, 2006). Marcadores moleculares revelam polimorfismo de DNA entre indivíduos geneticamente relacionados (FERREIRA; GRATTAPAGLIA, 1998; LOPES et al., 2002). Um loco molecular que apresenta segregação mendeliana é considerado um ‘marcador genético’. Por isso, os marcadores de DNA se prestam para estudos de genética das populações, mapeamento e análises de similaridade e distância genética. Também, as marcas de DNA podem ser usadas para ‘DNA fingerprinting’ isto é, visando à identificação de acessos de plantas ou de isolados de um microrganismo, ou para completar estudos de sistemática (LOPES et al., 2002).
A utilização de enzimas de restrição permitiu a análise de polimorfismo de comprimento de fragmentos de restrição de DNA (Restriction Fragment Length Polymorphism – RFLP) (GRODZICKER et al., 1974). Mais recentemente, o desenvolvimento do processo de amplificação em cadeia utilizando uma DNA

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