BIOLOGIA
Nos seres humanos, cada célula feminina possui dois cromossomos X (um de origem materna e outro paterna), acontecendo condensação ao acaso de um destes cromossomos. No gênero masculino, exceto a ocorrência de síndrome de Klinefelter, os organismos não apresentam cromatina sexual.
Os indivíduos fêmeas de mamíferos possuem o cromossomo X em dose dupla, porém um deles é inativado durante o período embrionário e se condensa ao máximo. Esse cromossomo X inativado recebe o nome cromatina sexual ou corpúsculo de Barr e é facilmente observado em células coradas durante o período de intérfase. As células femininas possuem cromatina sexual, as masculinas, não, e essa técnica pode ser utilizada para determinação do sexo de indivíduos, como já foi utilizado em olimpíadas onde havia dúvida quanto ao sexo do atleta.
Como as fêmeas possuem o cromossomo X em dose dupla, o cromossomo X apresenta regiões inativas, na tentativa de igual sua quantidade de genes com o cromossomo Y. Essa inativação é chamada de compensação de dose.
A inativação dessas regiões ocorre ao acaso e ora os cromossomo proveniente da mãe pode ser inativa, ora do pai e isso é passado às demais células.
Em uma fêmea heterozigota, determinadas regiões do corpo apresentam características paternas, outras maternas. Esse fato pode ser observado em gatas domésticas, onde existe o padrão de pelagem preto e amarelo. Os machos são malhados de amarelo ou preto. Uma fêmea heterozigota para as duas cores apresenta manchas amarelas e manchas pretas em sua pelagem. Por isso dizemos que gatos tricolores (branco, amarelo e preto) são fêmeas.
A acomodação da cromatina no interior do núcleo e o seu estado de condensação variam de um tipo celular para outro e são característicos de cada célula. Além disso, o mesmo tipo celular pode apresentar a cromatina