biologia
A finalidade dos rins no nosso organismo é, além de filtrar todo o sangue, retirando deste as substâncias tóxicas, regular a quantidade de água (líquido) nele presente, retirando o excesso. Este excesso de líquido mais as substâncias tóxicas, formam a urina, que é armazenada na bexiga até existir a vontade de urinar (micção).
Existe também nos rins uma parte endócrina, que produz alguns hormônios, como a renina (que controla a pressão arterial), a eritropoetina (que estimula a produção dos glóbulos vermelhos do sangue) e o calcitriol (que participa do controle do metabolismo ósseo).
Quando os rins não funcionam direito, de forma aguda (rápida) ou crônica (lentamente), as substâncias tóxicas começam a se acumular e a fazer mal ao nosso organismo, bem como o líquido que começa a se depositar sob a pele, criando um inchaço (edema). As substâncias tóxicas são formadas a partir das proteínas da nossa dieta, e delas vai "sobrar" a uréia, desta derivando o termo uremia. Os minerais (sais minerais) como sódio, potássio, cálcio e fósforo são importantes ao funcionamento normal de nosso organismo e sua quantidade tem que ser constante, com os rins regulando e removendo o excesso. O excesso de sódio (sal) faz com que o corpo retenha líquidos, formando ou piorando o edema (inchaço). O potássio em excesso prejudica a função do coração e dos músculos e por último o cálcio e o fósforo, que afetam os ossos.
Quando isto acontece, existe a necessidade de se retirar do organismo tais substâncias pela hemodiálise (diálise), que é uma "filtragem" do sangue, se utilizando de substâncias que, através de membranas, removem deste os produtos tóxicos de nosso metabolismo. Uma vez filtrado, o sangue é devolvido praticamente sem impurezas, proporcionando uma qualidade de vida melhor ao renal crônico. Mesmo muito desenvolvida hoje, a diálise não repõe os hormônios, que devem ser tomados (comprimidos e injeção) conforme a necessidade determinada por exames de sangue.