Bioincrustação
Bioincrustação marinha constitui um processo natural no meio marinho onde ocorre o crescimento e colonização de microorganismos (bactérias e diatomáceas) e macroorganismos (algas e invertebrados sésseis) em superfícies submersas como casco de embarcações, plataformas de petróleo, bóias de sinalização marítima, tubulações de usinas nucleares ou qualquer outro tipo de estrutura construída pelo homem.
Consequências da bioincrustação • Redução da eficiência alimentar de organismos que servem de substrato para espécies incrustantes. • Diminuição da captação de luz por organismos incrustados, impedindo a realização da fotossíntese. • A incrustação torna a superfície dos cascos de navios irregular e rugosa, provocando uma redução de velocidade e manobralidade, aumentando assim o tempo do arrasto. • • Aumenta o peso e reduz a flutuabilidade de estruturas flutuantes e bóias de navegação. • Transporte de espécies exóticas. • Entupimento de tubulações de usinas nucleares. • Potencializam a corrosão de estruturas como plataformas de petróleo e tubulações de usinas nucleares. • Danos irreversíveis a biota marinha.
Mexilhão perna perna
Espécie distribuída no Brasil, desde do Rio Grande do Sul até a baía de Vitória-ES.
Coral, Tubastrea coccinea
Abundante em águas tropicais do Atlântico e do Pacífico, provavelmente foi introduzida por bioincrustação em plataformas de petróleo.
Métodos antiincrustantes • Culturas mais antigas usavam, cera, alcatrão, asfalto, piche, folhas de cobre para combater as incrustações nos navios . • Após a Segunda Guerra Mundial, destacou-se o uso de tintas antiincrustantes contendo componentes tóxicos. O mais eficiente já produzido foi o TBT(tributil estanho) sendo contudo o mais tóxico utilizado e por isso foi banido recentemente pela Organização Marítima Internacional (IMO).
Efeitos do TBT sobre a biota marinha • Apresenta elevada toxicidade e riscos para o