Biografia max weber
Max Weber nasceu em 21 de abril de 1864. Sua mãe, Helene Weber, esforçou-se sempre por imprimir no filho o timbre da sua concepção severamente protestante do mundo. Na casa paterna, Weber teve oportunidade de conviver com as figuras de renome no mundo político e intelectual que habitualmente a freqüentavam, num prenúncio do círculo de freqüentadores da sua própria casa na sua maturidade, quando entre seus amigos se incluíam figuras tão estimulantes e diversas entre si como Georg Simmel e Georg Lukács.
Durante toda a vida teve a atenção dividida entre a atividade intelectual e a participação prática na vida política alemã, embora nessa segunda área ele não tenha chegado a ocupar qualquer posição oficial.
Sua dedicação explícita à Sociologia somente ocorreu na fase final de sua vida, embora suas contribuições básicas nessa área já estivessem prontas em 1913. Sua obra não é o resultado de um fluxo contínuo e regular de trabalho, mas de períodos de concentração e produção extremamente intensivas.
Após sua morte, em 14 de junho de 1920, a sua viúva Marianne Weber, que também se dedicava ao trabalho intelectual e participara do movimento feminista da época, organizou muito do material disperso por ele deixado e promoveu a sua publicação, além de redigir uma extensa biografia de Max Weber, publicada em 1926, e que por muito tempo constituiu a única fonte de consulta nessa área.
Weber procura mostrar como a cultura antiga decai em conseqüência de uma lenta erosão das suas bases, que são sociais no sentido amplo do termo, visto que a análise se concentra sobre processos econômicos e políticos para examinar como se desagregam as instituições básicas do mundo antigo: as cidades, a organização escravista do trabalho e o comércio exterior costeiro.
À primeira vista a postura assumida por Weber apresenta-se aqui como se fosse meramente contemplativa. O declínio de uma