BIOGRAFIA KANT
Vivera no século XVIII época em que emergiu, na Europa, um movimento intelectual denominado Iluminismo, que propunha a derrubada do absolutismo e do antigo regime. Os temas dessa corrente giravam em torno da liberdade, do progresso e do homem, Kant esteve profundamente imbuído dos ideais dessa corrente. É nesse período, também, que irá eclodir a Revolução Francesa, ele era um de seus grandes fãs, pois viu nessa manifestação as reivindicações da burguesia e o início de uma era de liberdade e justiça.
A ética Kantiana é a ética do respeito absoluto pelos direitos da pessoa humana, ela é racional, para ele agir motivado pela sensibilidade é considerado doentio, ainda que tal agir seja feito por dever. Ressalta-se ainda que, essa ética é deontológica, ou seja, do dever, entenda-se por dever as ações praticadas imparcial e desinteressadamente.
Quando é que uma intenção tem valor moral ou é considerada boa para Immanuel Kant? Quando o propósito do agente é cumprir o dever pelo dever, ou seja, a ação não pode ter por trás “segundas intenções”. Exemplo: dois comerciantes praticam preços justos e não enganam os clientes. Estão a agir bem? Estão a cumprir o seu dever? Aparentemente sim. Suponhamos que um deles, João, não aumenta o preço apenas porque tem o receio de perder a clientela. O seu motivo é egoísta: é o receio de perder clientes que o impede de praticar preços injustos. A sua ação é conforme ao dever, mas não é feita por dever. Suponhamos agora que outro comerciante, Pedro, não aumente os preços por julgar que a sua obrigação moral consiste em agir de forma justa. A sua