Biografia de Watson
Behaviorismo de Watson
O behaviorismo foi promovido pelo psicólogo John B. Watson, de 35 anos. Apenas 10 anos antes, Watson recebera o Ph. D. de James Rowland Angell na University of Chicago, na época em que ela era o centro da psicologia funcionalista, um dos dois movimentos que Watson decidiu destruir.
As premissas básicas do behaviorismo de Watson eram simples, diretas e ousadas. Ele buscava uma psicologia científica que lidasse exclusivamente com os atos comportamentais observáveis e passíveis de descrição objetiva, por exemplo, em termos de "estímulo" e "resposta". Além disso, a psicologia de Watson rejeitava qualquer termo ou conceito mentalista. Na sua visão, palavras como "imagem", "sensação", "mente" e "consciência"- adotadas desde a época da filosofia mentalista- não significavam absolutamente nada para a ciência do comportamento.
Watson afirmava que a consciência não tinha o menor valor para a psicologia do comportamento, rejeitando veemente esse conceito. Além disso, alegava que ninguém jamais "havia visto, tocado, cheirado, experimentado ou transferido de um lugar para outro a consciência. A sua definição não passa de mera suposição tão improvável quanto o conceito de alma". Desse modo, a introspecção, que pressupunha a existência do processo consciente, era irrelevante e sem valor para a ciência do comportamento.
Não foi Watson quem deu origem a essas idéias básicas do movimento behaviorista; elas já vinham sendo desenvolvidas há algum tempo, tanto na psicologia quanto na biologia. Como qualquer outro fundador, Watson organizou e promoveu as questões aceitáveis para o Zeitgeist intelectual. Assim, são estes alguns dos principais conceitos reunidos por Watson para formar seu sistema de psicologia behaviorista: a tradição filosófica objetivista e mecanicista, a psicologia animal, e a psicologia funcional.
Quando Watson começou a trabalhar com o behaviorismo, as suas idéias, já tão impregnadas pelas