Biografia de Aguilar
Nascido em São Paulo a 11 de abril de 1941, Aguilar é gravador, pintor, escultor, músico, escritor, performer, artista multimídia e curador. Auto ditada e irmão do crítico de arte Nelson Aguilar, aos quinze anos funda com Jorge Mautnes e José Agripino de Paula o movimento filosófico Kaos. Dez anos mais tarde publica o álbum de xilogravuras Igrejas Barrocas de Minas. Em 1973 começa a experimentar novos meios de expressão como o videoteipe, sendo o pioneiro no Brasil no campo da vídeo-arte. Produz os filmes “Where is South America?”, “Luz”,”Lucila” um filme policial, seguidas de viagens para norte e sul. No final da década de 70 participa de grandes festivais como o Festival de Videoarte de Tóquio e realiza performances. Com uma gama de trabalhos e intervenções que vão de uma pintura gestual e tropicalista à liderança de uma banda de rock (Aguilar e Sua Banda Performática), passando pelas videoinstalações e performances no espaço público. Participou da Bienal de São Paulo e de Paris. Um de seus maiores espetáculos foi a Revolução Francesa para 10000 pessoas em São Paulo, com a participação de mais de 300 artistas. Em 1982, grava disco Aguilar e a Banda Performática, no qual há uma música dedicada a Hélio Oiticica, Parangolé. Ao morar em Oregon (EUA), tornou-se discípulo do líder idiano Raineesh e adotou o nome Swami Antar Vigyan (que significa “aquele que está no caminho de seu interior”) e passou a assinar Aguilar Vigyan. Seguido da publicação de A Revolução Francesa de Aguilar, por trabalhar com um amplo panorama artístico, ele foi diretor e coordenador artístico de eventos e exposições (1990 a 1995) e diretor do espaço cultural (1995 a 2002) na Casa das Rosas, onde otimizou o espaço com exposições sobre a cultura brasileira, foi diretor do espaço cultural e em 2003, foi nomeado representante do Ministério da Cultura de São Paulo. José Roberto Aguilar foi o primeiro a trazer para a cena do vídeo toda uma (anti)estética tropicalista e underground, que