Biogeografia - características da onça pintada
De uma forma geral, a história da evolução da família dos felídeos é obscura, devido ao fato de haverem poucos registro arqueológicos de fósseis do mesmo que quando encontrados é muito difícil distingui-los. Entretanto, com os avanços de estudo do DNA, permitiu-se que a primeira arvore genealógica dos felídeos fosse elaborada de forma mais clara. Evidências no DNA evidenciam que todos os felinos existentes carregam os mesmos traços de um predador parecido com à pantera que viveu no sudeste asiático há cerca de 10,8 milhões de anos. Os grandes felinos rugidores foram os primeiros a se ramificar, seguidos por outras sete linhagens. Quando o nível dos oceanos variou, os felinos migraram para novos continentes, originando a novas espécies. Uma das linhagens reúne todos os grandes felinos que rugem como o leão, o tigre, o leopardo, a onça e o leopardo-das-neves. Em todos eles a estrutura óssea que dá apoio à língua, chamada hióide, encontra-se parcialmente calcificada, o que permite que esses felinos rujam. Quando os níveis eram mais baixos, pontes de terra ligavam os continentes, permitindo que os mamíferos migrassem para novos domínios. Quando as águas subiram novamente, esses animais ficaram isolados nos continentes mais uma vez. Estudos de vertebrados mostram que o isolamento em continentes ou ilhas proporciona exatamente aquilo que é necessário para a população se distanciar geneticamente de tal forma que dois grupos, mesmo com ancestrais comuns, não são mais capazes de se acasalar – afastamento reprodutivo que caracteriza a especiação. Com essas peças do quebra-cabeça, pudemos construir uma seqüência plausível das migrações dos felídeos ao longo da história. Com base em registros fósseis apenas, muitos pesquisadores acreditavam que um felídeo chamado Pseudaelurus, que viveu na Europa entre 9 milhões e 20 milhões de anos atrás, era o último ancestral comum dos felinos modernos. No entanto, sugerem que todos os felinos