Biofisica

EFEITOS DO MEDICAMENTO DOLANTINA (CLORIDRATO DE PETIDINA) NA CORRENTE DE CÁLCIO TIPO L EM MIÓCITOS CARDÍACOS DE RATOS

PROJETO DE PESQUISA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
CURSO DE FARMÁCIA
2013

EFEITOS DO MEDICAMENTO DOLANTINA (CLORIDRATO DE PETIDINA) NA CORRENTE DE CÁLCIO TIPO L EM MIÓCITOS CARDÍACOS DE RATOS

Projeto apresentado ao Departamento de Fisiologia e Biofísica – ICB/UFMG, como requisito parcial do segundo módulo da disciplina Biofísica (FIB 034).

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
CURSO DE FARMÁCIA
2013

INTRODUÇÃO O medicamento Dolantina, com o nome comercial da Petidina no Brasil, é um analgésico opióide que atua no sistema nervoso central onde tem como mecanismo de ação a ativação de um receptor opióide. O Dolantina está indicado nos estados de dor e espasmos de várias etiologias, tais como infarto agudo do miocárdio, glaucoma agudo, pós-operatórios, dor consequente à neoplasia maligna, espasmos da musculatura lisa do trato gastrintestinal, biliar, urogenital e vascular, rigidez e espasmos do orifício interno do colo uterino durante trabalho de parto e tetania uterina. Dolantina pode ser empregado ainda como pré-anestésico ou como terapia de apoio ao procedimento anestésico. Tal medicamento pode ter como efeito colateral a taquicardia, principalmente após o uso endovenoso, ou seja, tem efeito inotrópico positivo. Um dos fatores que favorecem o efeito inotrópico positivo é a entrada de cálcio nas células miocárdicas durante platôs do potencial de ação, mais Ca2+ é liberado do retículo sarcoplasmático e maior tensão é gerada durante a contração, tal entrada de cálcio é dependente de canais, sendo um destes o canal de cálcio tipo L. O Tramadol, um análogo da Petidina, no que diz respeito ao efeito analgésico e à ativação de receptores opióides no sistema nervoso central, tem efeito inotrópico negativo e estudos mostram