Biofisica do sangue
A Circulação Sanguínea é o movimento contínuo unidirecional do sangue, num sistema relativamente fechado, de modo a permitir permanentemente o acesso de nutrientes necessários à sobrevivência celular, assim como de oxigênio, e remover dos diferentes órgãos e tecidos os produtos do metabolismo, que se aí permanecessem funcionariam como tóxicos, sendo indispensável à vida. A circulação do sangue no organismo faz-se por duas fases: A grande e a pequena circulação.
Grande circulação: O sangue arterial sai do ventrículo esquerdo transportado pela artéria aorta que o leva às células. Nas células, passa o sangue venoso voltando ao coração transportado pelas veias cavas que se abrem na aurícula direita.
Pequena circulação: O sangue venoso sai do ventrículo direito pela artéria pulmonar que o leva aos pulmões onde se dá a hematose. Já como sangue arterial volta ao coração transportado pelas veias pulmonares que se abrem no aurículo esquerdo.
Não há circulação, quer dizer, não há movimento do sangue se não houver uma diferença de pressão entre dois pontos. Quando se fala de circulação deve-se perceber o que gera o gradiente de pressões. Para haver pressão é necessário que determinado líquido esteja dentro de um recipiente, porque é este conflito entre conteúdo e continente que gera a pressão, ou seja, se tivermos um vaso muito grande e uma pequena quantidade de sangue lá dentro, certamente não se verifica a geração de pressão. Pelo contrário, se tivermos determinada quantidade de sangue e um vaso com lúmen muito estreito, gera-se pressão.
Foram feitas experiências físico-explicativas: Um frade europeu inseriu um tubo em T numa égua, com uma haste muito alta, uma das extremidades penetrou numa das artérias, ficando a outra extremidade laqueada. O sangue subiu ao longo do tubo até atingir determinado patamar, verificando depois movimentos de subida e descida. Descobrindo, assim, a pressão sistólica e diastólica, respectivamente. Isso deve-se à